quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A VOCAÇÃO DA IGREJA


A melhor maneira de podermos servir a Deus é através da Igreja. Jesus afirmou em Mateus 16.17 e 18 que edificaria a sua igreja e que o inferno não poderia vencê-la. É através da Igreja que somos autorizados a proclamar o evangelho. E quando falamos em igreja vem a nossa mente uma construção de quatro paredes, mas na verdade a verdadeira igreja somos nós.
Deus, com sua infinita bondade, já tinha em seu coração o propósito da salvação para livrar o homem da condenação. Foi através de Jesus Cristo que Ele realizou o seu propósito. Nesse sentido, a verdadeira razão da igreja está em realizar a vontade de Deus, que é anunciar o evangelho da salvação e redenção dos pecados por meio do sacrifício vicário de Cristo.
O livro de João, capítulo 3 versículo 16 expressa essa verdade - o grande amor de Deus ao ponto de enviar seu único filho para nos dar a salvação dos nossos pecados. Além de Redentor e Salvador, Jesus foi exemplo de um verdadeiro missionário, a fim de entendermos a natureza e missão da Igreja. Jesus mesmo declarou em João 17.18: “Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo”. Isso quer dizer que na mesma autoridade do Pai ele nos envia; isto é, na obra missionária.
Por isso, devemos entender que a natureza da igreja de Cristo deve ser missionária. E além de missionária, divina. Dessa forma, ela cumpre dois papéis principais: construção e estabelecimento do Reino de Deus. Como fruto desses papéis, a Igreja ganha almas para Cristo e cresce na graça.
No entanto, muitas igrejas estão se desviando deste propósito. Muitas têm se fechado em suas estruturas e não se importado com o evangelismo pleno, ordenado pelo Mestre. Esquecem que o seu dever é se colocar nas mãos de Deus como um instrumento para levar o evangelho de salvação ao mundo.
As pessoas estão carentes da salvação e precisam urgentemente de Jesus. E a obrigação da igreja de Cristo é proclamar o evangelho a essas pessoas. Não somente evangelizar, mas também orar para que o Espírito Santo realize a obra de libertação das pessoas que estão escravas dos pecados.
Outra função da igreja é analisar a cidade como um todo e clamar ao Senhor pelas almas perdidas que ainda não tiveram um encontro com Cristo. As cidades crescem a cada dia e a cada censo realizado percebemos que o mundo está mais urbano. Com o crescimento desordenado das cidades, cresce a violência, a marginalidade, a desigualdade social. Por essa razão, a igreja de Cristo deve acompanhar esse crescimento, oferecendo apoio, refúgio e proteção pelo evangelho e pelas obras.
Não há nenhum outro caminho que possa levar o homem a Deus a não ser através de Jesus. O evangelista Marcos relata o encontro de Jesus depois de sua ressurreição aos onze dando uma ordem: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Isso é uma ordem, uma obrigação que cabe a cada um de nós, um grande desafio da igreja de hoje. Precisamos rever nossa maneira de evangelizar e não ficarmos presos a legalismo do passado. Precisamos avançar com o objetivo de evangelizar.

domingo, 23 de outubro de 2011

Resposta a Arnaldo Jabor

Li o artigo de Arnaldo Jabor (http://pensador.uol.com.br/arnaldo_jabor_infidelidade_masculina/) e fiquei, no mínimo, surpresa. Sempre admirei suas opiniões, as quais conciliam crítica, bom humor e sensatez. E, na grande maioria das vezes, ao término de cada uma delas, enchia os meus pulmões e exclamava: esse é o cara!

Entretanto, essa não foi a minha atitude ao ler o referido texto. Apesar de ser cristã, minha pretensão não é refutar as razões do jornalista com argumentos proselitistas. Tampouco duvidar da veracidade do comportamento humano descrito no artigo. Minha indignação encontra-se na maneira pela qual o ilustre escritor demonstra conformismo diante de um comportamento medíocre: a infidelidade.

Novamente ressalto que não quero cair na retórica maniqueísta dos padrões morais (que existem sim no Cristianismo, porém não como um fim, mas como produto de um estilo de vida); na verdade pretendo analisar as possíveis consequências desse comportamento.

Antes disso, gostaria de fazer-se perceber como o texto é explicitamente (e vergonhosamente) machista. E, de forma muito repulsiva, nota-se a tentativa de construir um simulacro de conselho (“não fique desencantada com a vida por isso”; “se você busca o homem perfeito, pode continuar vendo novela das seis”; “espero ter ajudado em alguma coisa”).

E ainda: para sustentar sua opinião, o escritor justifica esse comportamento, considerado convencionalmente imoral, até pelo viés – pasmem – científico (?!). Não estou pondo à prova as comprovações do autor. Só acho lastimável o seu conformismo e seus argumentos que, como tentáculos, se estendem por todos os campos possíveis, sufocando a possibilidade de se pensar numa outra solução para o problema. Isso é surpreendente quando vem de um jornalista tão renomado, destacado justamente pelo uso da crítica diante de tantas outras circunstâncias inadmissíveis (a impunidade na política é um exemplo), as quais geralmente permanecem em grande estilo, sustentadas pela inércia do conformismo.

É fato que homens e mulheres são diferentes e que estamos em pleno século XXI (o que, conforme Jabor, torna totalmente descartáveis os conselhos de nossos avós). Mas há questões que são universais e atemporais: fidelidade não se limita a mero comportamento; diz respeito ao caráter. E vou além: por que a infidelidade em um relacionamento amoroso é conciliável e a infidelidade na política ( como no caso de desvio do dinheiro público) não? É o mesmo princípio. É o mesmo comportamento.

“Ah, mas você já está radicalizando. Afinal, o princípio da fidelidade é relativo!” ( como muita coisa na vida, infelizmente). Tudo bem. Vou permanecer no que tange aos relacionamentos amorosos. Então, temos que aceitar que a infidelidade é o que mantém o casamento vivo. É a forma do homem sentir-se realizado, útil e atraente. A mulher... bom, a mulher não precisa dessa exclusividade toda. É muito egoísmo por parte dela. É falta de compreensão. E os filhos? Os filhos não têm que interferir na minha vida. É só manter segredo. E se descobrirem, um dia entenderão. É simples! É prático! Tudo fica sob controle.

Todavia, quando a infidelidade é descoberta, as consequências fogem da alçada humana. Até onde sei, o ser humano não vem com um manual de programação, no qual a possibilidade de escolher “não sofra”, “não traumatize” e “esqueça” pode ser ativada a qualquer momento. Famílias destruídas, crianças inseguras e confusas, além da possibilidade de transmissão de DST, gravidez indesejada e abortos, devido à promiscuidade, fazem parte do cenário desse capricho: a infidelidade.

E ainda: deve-se levar em conta o dinheiro público que é gasto nas campanhas do governo para prevenção dessas doenças e com os internamentos em hospitais por realização de um aborto. É paradoxal investir em campanhas de conscientização e, ao mesmo tempo, banalizar a infidelidade, a qual também é responsável pelos problemas citados.

“Ah, mas quanta ignorância! Vou me prevenir com preservativos!”. Oh, perdão por subestimar sua inteligência. Fiquemos então somente com as famílias destruídas e com as crianças inseguras e confusas, que já está de bom tamanho. Já é o suficiente para bastante dor de cabeça: pensão, terapia e todas as implicações que uma separação pode oferecer, tudo por causa de um hedonismo desenfreado.

A fidelidade é um princípio que deve ser aplicado em todos os ramos da nossa vida. É um grande erro (na verdade, é uma ilusão) acreditar que é possível relativizar a fidelidade. Não há como ser fiel nos negócios quando não se é nos relacionamentos. Fidelidade está intimamente ligada com honestidade. Ambos dizem respeito ao caráter. E este sim é radical: ou se tem, ou não se tem.

Não sou uma ativista feminista. Conservadora? Talvez. Se valorizar o respeito ao ser humano for conservadorismo, sim. Mas guardo dentro de mim uma ânsia revolucionária: a de não me conformar com a infidelidade e tentar, na medida do possível, influenciar e transformar a realidade, papel dos formadores de opinião, como Arnaldo Jabor, o qual neste caso, não foi capaz de fazer (talvez não quis).

Silvia C. Gonçalves

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

ASPECTOS POSITIVOS NO SOFRIMENTO


Encaramos o sofrimento como algo punitivo. Jamais queremos passar por qualquer tipo de sofrimento. O sofrimento nos leva à dor, ao desconforto e até mesmo à idéia de castigo divino. Porque sofremos? Essa pergunta tem atormentado a muitos anos e anos, independente de classe social. Porém o nosso sofrimento parece ser bem maior do que do próximo. Muitas vezes somos alertados para olharmos em nossa volta e ver que apesar de tudo isso que estamos passando não é nada perto das situações das pessoas que na maioria das vezes nem conhecemos. Jesus nos falou que neste mundo teríamos aflições, mas era para temos bom ânimo. (João 16.33). Será que através do sofrimento podemos tirar lições positivas? Sim, pois através das dificuldades somos ensinados, amadurecidos, principalmente a nossa vida cristã. A Bíblia é muito clara quando conta a história de três homens que foram jogados dentro de uma fornalha. O rei havia mandado aquecer sete vezes mais. Deus não mandou nenhum bombeiro para apagar o fogo, porém deu livramento aqueles três homens dentro daquele lugar. Nenhum fio de cabelo foi queimado. (Daniel cap. 3).Outro servo do Deus altíssimo foi jogado na cova de leões. Daniel passeava entre os leões como se estivesse brincando com gatinhos. Deus fechou a boca das feras. Poderia aqui exemplificar ainda mais, mas o que quero deixar para você que Deus nem sempre nos livra dos problemas, mas Ele está presente com seu amor, com sua graça abundante para que possamos enfrentar as crises. Não desanime, lembre-se que você tem um Deus em quem possa confiar. Esse mesmo Deus enviou Jesus, Seu filho para que nos desse salvação. Salvação dos nossos pecados. Nele eu posso confiar.
Com carinho, Pr. Sílvio.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

VIAGEM


A viagem sempre tem uma finalidade. Ninguém sai de casa e vai para outra cidade sem ter um motivo, seja ele especial ou não. Para as pessoas que usufruem do seu próprio carro, na maioria das vezes sai até mais econômico, pois aproveita o tempo e tem a vantagem de não ficar esperando na rodoviária e nem aquela preocupação de reservar as passagens com antecedência. Outras viagens são feitas sem estar em nossos planos, como uma emergência. Há diversas maneiras de viajar e tem aquelas pessoas que só viajam de avião para encurtar o tempo e a distância, ou por não terem outra alternativa.
Enfim; na maioria das vezes, é bom e agradável viajar, principalmente quando saímos de férias e vamos visitar os parentes ou conhecer lugares ainda não conhecidos. Se formos às rodoviárias, aeroportos, estação de trem veremos milhares de pessoas a espera do embarque.
Porém existe uma viagem que poucas pessoas se preocupam e se preparam para ela. É a viagem para a eternidade. Eu quero lhe perguntar: Você está preparado? Talvez você me responda: Ainda é muito cedo para me preocupar com isso. Tenho a vida toda pela frente. Muitas pessoas por agirem dessa forma têm morrido e ido para o inferno. Pessoas que se esqueceram de tirar o passaporte para a vida eterna. Como obter esse passaporte? É fácil. Não tem despesa nenhuma! Isso mesmo, sem nenhum custo. Você não precisa perder tempo indo a consulados e repartições públicas. Basta você entregar sua vida a Jesus. Deixar Jesus ser o seu senhor e salvador. Arrependa-se dos seus pecados. Faça uma entrega a Ele. Em I Timóteo 1.15 lemos: Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior (NVI)- Aceite Jesus, tenha uma vida de comunhão com Ele, assim você estará carimbando seu passaporte para a vida eterna.
Com carinho.
Pr. Sílvio.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

VOCÊ É UMA PESSOA SINCERA?


Você sabia que a palavra “sincera” vem de uma expressão dos romanos? A verdade é que eles fabricavam vasos com uma cera especial. Era uma cera tão pura que os vasos se tornavam transparentes. Qualquer objeto deixado dentro do vaso daria para ser visto com perfeição. O romano vaidoso declarava: “Sine cera” que queria dizer “sem cera”. Uma perfeição de vaso, delicado. Daí originou-se a palavra sincera, que quer dizer: aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não usa disfarces. Ele se torna como aquele vaso romano, transparente em suas palavras e também no seu coração.
A sinceridade dos retos os guia; mas, aos pérfidos, a sua mesma falsidade os destrói. (Provérbios 11.3)
Infelizmente, convivemos com pessoas que depositamos total confiança e quando menos esperamos levamos um “olé”. São aquelas pessoas que jamais imaginaríamos que fossem dar o bote. Não se faz mais como antigamente que um fio de barba era suficiente para o cumprimento de um contrato. Hoje, felizmente ou quem sabe infelizmente, precisamos apelar para o Procon, Juizado de pequenas causas para lutar pelos nossos direitos. Tudo isso porque não há mais sinceridade entre as pessoas. Tem um ditado que diz: Não confie na sua própria sombra.
Mas há uma maneira de mudar. Só conseguiremos reverter essa situação quando falarmos “não” às falcatruas, não aceitarmos subornos e ensinar nossos filhos que a honestidade não é malandragem como vemos no meio político.
Comece você fazendo a diferença. Não fique de braços cruzados esperando que as coisas aconteçam.
Pense nisso.
Com carinho, Pr. Sílvio.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

TRADIÇÃO OU CONVICÇÃO?


“Pois preferiam a aprovação dos homens a que a aprovação de Deus.” (João 12.43). Muitas pessoas não dão a devida importância para sua própria salvação; igreja, conhecimentos bíblicos, relacionamento com Deus, tudo isso não faz parte de suas prioridades. Já se passaram mais de dois mil anos do sacrifício de Cristo e a incredulidade continua. Isso porque não queremos mudanças. Optam ficar com a tradição, com a opinião da maioria, com o que é mais fácil ou confortável, do que com a verdade sustentada pela bíblia.
Jesus, quando proferiu essas palavras registradas no livro de João, tinha a intenção de mostrar aos judeus a incredulidade de alguns deles e dos fariseus que ficaram em cima do muro, por medo de serem expulsos das sinagogas. Jesus já havia feito sinais miraculosos, provas suficientes para mostrar quem Ele era, mas era necessário o cumprimento da palavra do profeta Isaias 53.1 “Quem creu em nossa mensagem? E a quem foi revelado o braço do Senhor?
Da mesma forma, muitas pessoas têm rejeitado o mesmo Jesus porque não querem fazer mudanças: “Nesta religião eu nasci, nesta morrerei”. (como se a religião fosse suficiente para dar a salvação da nossa alma). Alguns acreditam que somente a sua própria visão está certa. De acordo com a Bíblia, pode-se extrair uma verdade absoluta: Religião e tradição não salvam ninguém.
Infelizmente, muitas religiões têm feito o papel contrário da sua verdadeira função. Seus líderes pensam somente em si e usam da igreja uma arma para prenderem seus fiéis. Pessoas que vivem a mercê de líderes religiosos que impõe medo de todas as maneiras para que seus membros não conheçam a verdade. A Bíblia afirma que somente Jesus Cristo salva e que ele é o Senhor de nossas vidas. Ela mostra o Cristo ressurreto, aquele que venceu a morte na cruz do calvário e não um cristo que ainda continua crucificado. Deus não pode ser representado como um símbolo morto, porque o verdadeiro Cristo já ressuscitou. Enquanto muitas pessoas continuarem nas suas tradições estarão caminhando a passos largos para o inferno. Jesus é o caminho. “Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas” João 12.46.
Com carinho,
Pr. Sílvio.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O QUE VOCÊ TEM DADO A DEUS?


Passamos o nosso tempo aqui na terra cumprindo uma agenda lotada de compromissos, entre eles o nosso lazer, o nosso descanso, mas nos esquecemos de dedicar um tempo a Deus. Mas será que Deus está preocupado em receber parte do nosso tempo dedicado exclusivamente a Ele? Se está, de qual forma podemos fazer essa dedicação? Em Mateus 6.33, lemos o seguinte: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Podemos dedicar não somente parte do nosso tempo, mas nos dedicar de forma completa, das seguintes formas: a) indo à igreja – Salmo 122-1 “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor.” b) dedicando nosso corpo. O apóstolo Paulo escreveu em sua carta aos Romanos 12.1 “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” c) Devemos também entregar o nosso coração. É no coração que estão as emoções, pensamentos e sonhos. Em Provérbios 23.26 lemos: “Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos meus caminhos.” Precisamos aprender a ouvir a Deus, a andar com Ele. Salmo 37.5 diz: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará.” Lembre-se: Deus quer e se alegra quando você se dedica a Ele.
Com carinho,
Pr. Sílvio.